Ação Social
Ao pensarmos na elaboração do plano de ação para o ano 2022, não o podemos dissociar da COVID 19, nem do horizonte de quatro anos para o qual fomos eleitos. Em março do próximo ano, estaremos a assinalar dois anos da presença desta Pandemia no Mundo, com as inevitáveis e profundas transformações que provocou no dia a dia de cada um de nós.
Citando Pedro Hespanha, “Se algo de positivo se pode assacar à crise pandémica, porventura será o facto ela ter alargado a consciência de que, nas sociedades atuais, cada um de nós depende fundamentalmente do comportamento dos outros e de que, só por si, ninguém pode evitar os riscos de contágio. É esta consciência da interdependência social, – associada à notória incapacidade de as instituições sociais responderem plenamente às necessidades urgentes e vitais da sociedade e, em particular, dos grupos sociais mais vulneráveis -, que dá origem a inúmeras manifestações de solidariedade extremamente importantes para lidar com os riscos associados à pandemia. Na verdade, essas manifestações permitiram, desde logo: consensualizar (ou seja, tornar aceitáveis) as regras de conduta que limitam a nossa autonomia pessoal, tal como o confinamento ao espaço fechado da casa (uma espécie de “biopoder democrático”), mobilizar esforços e recursos para atender às necessidades básicas (ex.: na recolha de mantimentos, no fornecimento de refeições para populações em risco, no fabrico de máscaras para os vizinhos, etc.), intensificar, numa lógica de reciprocidade, a atenção e os cuidados para aqueles que mais sofrem (ex.: através de serviços pessoais e domésticos feitos sem qualquer remuneração), revitalizar antigas formas de ação coletiva, baseadas na confiança e na solidariedade entre iguais, para responder às novas exigências (ex.: hortas coletivas, circuitos curtos de comercialização entre consumidores urbanos e pequenos agricultores familiares) e inventar novas formas de compromisso social para melhorar o bem-estar das comunidades (ex. através de campanhas de angariação de fundos, de grupos de entreajuda, etc.).”
in https://www.ces.uc.pt/observatorios/crisalt/?id=6522&pag=30149”
Conscientes desta realidade e do impacto das medidas de restrição, como sejam, o distanciamento físico, as limitações ao convívio social e à plena liberdade de circulação de cada um, elegemos como prioridade o apoio às famílias mais desprotegidas e diretamente afetadas pelos efeitos da pandemia. Mais, estaremos especialmente atentos aos efeitos do vírus ao nível da saúde mental, particularmente nas faixas etárias mais vulneráveis e frágeis, como são os idosos. Esta Junta de Freguesia, através do seu pelouro de ação social, tem já uma oferta alargada ao nível de atividades para os mais idosos que visam precisamente o combate à solidão e ao isolamento e, é intenção deste executivo, prosseguir com essas mesmas atividades. Aulas de Chi Kung, yoga, hidroginástica, ensaios de teatro e coro misto, ateliês diversos (estes últimos realizados no nosso Centro Social), permitem aos que frequentam as diferentes modalidades sair de casa, ter uma rotina, criar laços de amizade e entre-ajuda, conviver, exercitando desta forma a sua saúde mental. Mesmo com o aumento do número de infeções, é nosso intuito manter estas atividades, respeitando sempre as normas de higiene e segurança de todos, professores e alunos. Assim que as condições o permitam, é nossa intenção permitir a atuação do nosso Coro Misto em alguns eventos.
Tendo em 2020 sido efetuada uma candidatura ao programa BPI Capacitar Seniores, em conjunto com a Casa de Saúde Rainha Santa Isabel, em Condeixa – Instituto das Irmãs Hospitaleiras –, no âmbito do projeto Samaritano e, uma vez que o projeto foi selecionado, a prioridade será a luta contra a solidão e a exclusão dos mais idosos. Através de sessões de esclarecimento e visitas, a ideia é dar a conhecer o projeto e chegar junto de quem está fora da rede de apoio. Sabemos que a PSP e a GNR têm desenvolvido um trabalho notável neste sentido e acreditamos que, em conjunto com os Centros de Saúde, Farmácias e outros parceiros sociais, poderemos chegar mais perto de quem realmente precisa. Ainda sobre esta matéria, pretendemos reunir com o CASPAE, IPSS com sede e intervenção na área geográfica da nossa Freguesia, com uma oferta muito diversificada de serviços, alguns dos quais na área da terceira idade, nomeadamente programas de estimulação cognitiva, para analisar a possibilidade de estabelecer parcerias. Aliás, ao longo do mandato, é nosso intuito, num périplo pelas IPSS e Instituições de Ensino, avaliar a possibilidade de criar novas parcerias e sinergias noutras áreas, por exemplo, ao nível da literacia digital para os mais idosos. Reativar as sessões de educação para a saúde, assim que seja seguro voltar a realizá-las presencialmente e, levar a efeitos rastreios de ordem diversa, deslocalizados pela Freguesia, numa ótica de prevenção e esclarecimento da população, é também uma das nossas apostas. Estas são atividades que pretendemos manter, considerando a boa adesão e a importância das mesmas ao nível da prevenção de comportamentos de risco/ saúde primária. Estas sessões são efetuadas por profissionais credenciados, das mais diversas áreas do saber e de diferentes Escolas e serviços, que connosco colaboram na organização das sessões e temáticas a levar a efeito.
Ainda sobre os cidadãos mais idosos e, colocando a tónica no sentimento de solidão e isolamento que expressam, é nossa intenção manter a ligação com a Câmara Municipal de Coimbra no que diz respeito à sinalização de pessoas para beneficiarem do programa de teleassistência – Programa Voz Amiga. Queremos, efetivamente, estreitar a boa colaboração que tem havido com o Departamento Social da Câmara Municipal de Coimbra uma vez que temos a convicção que, em articulação, podemos efetivamente aferir as reais necessidades do cidadão, procurando responder, de forma concertada, aos problemas apresentados.
No que diz respeito ao atendimento social na sede da Junta de Freguesia, o gabinete de ação social irá manter a sua atividade de atendimento, acompanhamento e encaminhamento de famílias.
O trabalho é desenvolvido em estreita articulação com todas as instituições e organizações que trabalham no terreno e que podem contribuir para o apoio efetivo e concertado às famílias que pedem ajuda. É também nossa filosofia manter as ajudas no pagamento de despesas mensais fixas (água, luz, gás, medicação, entre outras), ao nível da alimentação, bem como na recolha e entrega de mobiliário, eletrodomésticos, roupa e calçado, roupa de cama, artigos para a casa ou brinquedos.
Em relação aos pedidos de apoio alimentar que nos chegam, a Junta de Freguesia tem, neste momento, capacidade para atribuir apoio de emergência, numa primeira fase, até encaminhar o pedido para uma das Instituições que existem no terreno e que atribuem mensalmente esta ajuda. Estamos a referir-nos às Conferências Vicentinas, ao Centro de Acolhimento João Paulo II ou à Cáritas Diocesana de Coimbra, por exemplo. Temos também contado com o apoio de alguns restaurantes solidários. É também nosso intuito avaliar a possibilidade de angariar mais apoios de restaurantes da Freguesia, numa ótica de combate ao desperdício alimentar e como forma de darmos um apoio mais sustentado às famílias. Sabemos que, muitos dos cabazes alimentares que são entregues, pese embora o esforço e dedicação das Instituições e do Banco Alimentar, não contemplam carne, peixe ou produtos frescos, daí a importância de alargarmos o apoio a disponibilizar às famílias. Uma refeição completa e equilibrada é muito importante para a saúde de todos. Relativamente às pessoas em situação de desemprego, prosseguiremos com as parcerias com os Gabinetes de Inserção Profissional e as Empresas/Instituições que oferecem formação.
Acreditamos que a aposta na formação constitui uma mais-valia para capacitar as pessoas e aumentar a probabilidade de voltarem a ingressar no mercado de trabalho.
Pretendemos manter alguns protocolos já existentes como sejam: com o Instituto de Reinserção Social através do acolhimento de pessoas que têm de cumprir penas de trabalho a favor da comunidade; com o Centro Educativo dos Olivais, através da aceitação de um jovem voluntário no nosso Centro Social; da ESENFC, nomeadamente os alunos que desenvolvem ensino clínico na comunidade e rastreios diversos; com Escolas Superiores, através da aceitação de estágios curriculares. Devido à COVID 19 que ainda se irá manter por tempo indeterminado, iremos manter as normas de segurança e higiene, salvaguardando a saúde de todos quantos trabalham e frequentam a Junta de Freguesia e o Centro Social. Ambos os locais têm limitações ao nível de áreas disponíveis, pelo que, é um fator a considerar na aceitação de alunos.
Daremos continuidade ao trabalho da Comissão Social de Freguesia. Manter-se-ão as reuniões presenciais do núcleo executivo da Comissão Social de Freguesia de Santo António dos Olivais onde são analisados pelos diferentes parceiros, processos sociais suscetíveis de serem apoiados com recurso ao Fundo Municipal de Emergência Social, transferido da CMC para a Entidade Gestora da CSF. Acreditamos que, na data que estamos a elaborar este plano, o atual Executivo Camarário, ciente da importância do trabalho desenvolvido pelas comissões sociais de freguesia, pretende manter a existência das mesmas e o seu modo de funcionamento. Ainda a este respeito, é também nossa intenção voltar a realizar presencialmente as reuniões do grupo alargado da comissão social, assim que seja oportuno. A primeira reunião que iremos realizar, pretendemos que seja um Encontro para aferir as necessidades e as potencialidades de cada parceiro para assim, ao longo do mandato, rentabilizarmos os recursos existentes na comunidade em prol de quem mais precisa.
Em dezembro, como tem sido habitual, procederemos à entrega Cabazes de Natal a agregados familiares desfavorecidos a residir na Freguesia. Esta distribuição é efetuada em articulação com outras Instituições que também fazem atribuição de cabazes e com o apoio de particulares e algumas empresas. As famílias que beneficiam deste apoio são acompanhadas ao longo do ano, pelos diferentes serviços, não havendo inscrições para o efeito. Acreditamos que, quem necessita de alimentos, precisa de os receber ao longo do ano e não apenas nesta época.
É nossa intenção reorganizar o espaço tornando-o mesmo mais funcional. Para o efeito tornasse indispensável angariar mais voluntários para dar apoio na receção e triagem de roupas, assim como na sua entrega às famílias. Neste momento já contamos com a presença de mais duas voluntárias, havendo utilizadoras dos ateliês que também se voluntariam para apoiar. Esta disponibilização de roupas, calçado e brinquedos está interligada ao gabinete de ação social da junta de freguesia e às famílias que são acompanhadas. Sempre que existe falta de artigos, são comunicadas as necessidades à Assistente Social que, por sua vez, solicita o apoio de instituições/organizações parceiras e da comunidade em geral para corresponder aos pedidos das famílias.
O programa de alfabetização de adultos e apoio aos jovens mais carenciados do 1.º e segundo ciclos manter-se-á no nosso Centro Social Partilha e Saber Dr. Fausto Correia no estreito cumprimento das normas exigidas. Pontualmente, tem sido possível contar com o apoio de professoras, em regime de voluntariado.
Todas as tardes de segunda a sexta-feira realizam-se ateliês diversos. Renda, Croché, Bordados, artes decorativas, artesanato urbano, patchwork. Alguns dinamizados pela Professora Teresa Martins, outros por voluntárias (artesãs).
Porque a educação é um pilar fundamental da democracia portuguesa, o pelouro da Educação é uma peça fundamental do plano de atividades da Junta de Freguesia de Santo António dos Olivais a apresentar para o ano de 2022.
Segundo o estudo solicitado pela Assembleia da República através da Deliberação nº 1-PL/2021, de 12 de maio, publicada em Diário da Assembleia da República, II Série-A, nº 131, ao Conselho Nacional de Educação sobre os “Efeitos da pandemia COVID-19 na educação: Desigualdades e medidas de equidade” este é um momento particularmente favorável à modernização do sistema e da escola, tendo em vista a sociedade do conhecimento e as novas exigências que se colocam já e que virão a colocar-se cada vez mais – como as alterações climáticas ou a globalização.
O período pós pandemia será de vital importância para as escolas, e, ainda, segundo o estudo do Conselho Nacional de Educação, torna-se urgente conseguir um consenso social em torno de um conjunto de prioridades, como sejam:
- O combate às desigualdades de desempenho educativo, através de apoios sociais compensatórios, de medidas preventivas, como o investimento nos primeiros anos de vida (0-3, 3-6, 6-12 anos), e de medidas pedagógicas, como a intervenção ao primeiro sinal de dificuldade, ou a procura de relevância do currículo para todos os grupos sociais e para cada um poder construir o Curso de Informática para seniores;
- Exposição sobre Tráfico de Seres Humanos com a ONG Saúde em Português;
- Bolsas de mérito para alunos carenciados – em parceria com o Pelouro das Escolas e os Agrupamentos de Escolas;
- Feira das IPSS da freguesia;
- Apoio no preenchimento do IRS;
- Exposição dos trabalhos efetuados pelas frequentadoras dos ateliers em frente ao Centro Social e Atrium Solum;
- Reativar o atelier de pintura e desenho;
- Realizar a Gala Sénior – quando a pandemia permitir.
Ação Social
Ao pensarmos na elaboração do plano de ação para o ano 2022, não o podemos dissociar da COVID 19, nem do horizonte de quatro anos para o qual fomos eleitos. Em março do próximo ano, estaremos a assinalar dois anos da presença desta Pandemia no Mundo, com as inevitáveis e profundas transformações que provocou no dia a dia de cada um de nós.
Conscientes desta realidade e do impacto das medidas de restrição, como sejam, o distanciamento físico, as limitações ao convívio social e à plena liberdade de circulação de cada um, elegemos como prioridade o apoio às famílias mais desprotegidas e diretamente afetadas pelos efeitos da pandemia. Mais, estaremos especialmente atentos aos efeitos do vírus ao nível da saúde mental, particularmente nas faixas etárias mais vulneráveis e frágeis, como são os idosos. Esta Junta de Freguesia, através do seu pelouro de ação social, tem já uma oferta alargada ao nível de atividades para os mais idosos que visam precisamente o combate à solidão e ao isolamento e, é intenção deste executivo, prosseguir com essas mesmas atividades. Aulas de Chi Kung, yoga, hidroginástica, ensaios de teatro e coro misto, ateliês diversos (estes últimos realizados no nosso Centro Social), permitem aos que frequentam as diferentes modalidades sair de casa, ter uma rotina, criar laços de amizade e entre-ajuda, conviver, exercitando desta forma a sua saúde mental. Mesmo com o aumento do número de infeções, é nosso intuito manter estas atividades, respeitando sempre as normas de higiene e segurança de todos, professores e alunos. Assim que as condições o permitam, é nossa intenção permitir a atuação do nosso Coro Misto em alguns eventos.
Tendo em 2020 sido efetuada uma candidatura ao programa BPI Capacitar Seniores, em conjunto com a Casa de Saúde Rainha Santa Isabel, em Condeixa – Instituto das Irmãs Hospitaleiras –, no âmbito do projeto Samaritano e, uma vez que o projeto foi selecionado, a prioridade será a luta contra a solidão e a exclusão dos mais idosos. Através de sessões de esclarecimento e visitas, a ideia é dar a conhecer o projeto e chegar junto de quem está fora da rede de apoio. Sabemos que a PSP e a GNR têm desenvolvido um trabalho notável neste sentido e acreditamos que, em conjunto com os Centros de Saúde, Farmácias e outros parceiros sociais, poderemos chegar mais perto de quem realmente precisa. Ainda sobre esta matéria, pretendemos reunir com o CASPAE, IPSS com sede e intervenção na área geográfica da nossa Freguesia, com uma oferta muito diversificada de serviços, alguns dos quais na área da terceira idade, nomeadamente programas de estimulação cognitiva, para analisar a possibilidade de estabelecer parcerias. Aliás, ao longo do mandato, é nosso intuito, num périplo pelas IPSS e Instituições de Ensino, avaliar a possibilidade de criar novas parcerias e sinergias noutras áreas, por exemplo, ao nível da literacia digital para os mais idosos. Reativar as sessões de educação para a saúde, assim que seja seguro voltar a realizá-las presencialmente e, levar a efeitos rastreios de ordem diversa, deslocalizados pela Freguesia, numa ótica de prevenção e esclarecimento da população, é também uma das nossas apostas. Estas são atividades que pretendemos manter, considerando a boa adesão e a importância das mesmas ao nível da prevenção de comportamentos de risco/ saúde primária. Estas sessões são efetuadas por profissionais credenciados, das mais diversas áreas do saber e de diferentes Escolas e serviços, que connosco colaboram na organização das sessões e temáticas a levar a efeito.
Ainda sobre os cidadãos mais idosos e, colocando a tónica no sentimento de solidão e isolamento que expressam, é nossa intenção manter a ligação com a Câmara Municipal de Coimbra no que diz respeito à sinalização de pessoas para beneficiarem do programa de teleassistência – Programa Voz Amiga. Queremos, efetivamente, estreitar a boa colaboração que tem havido com o Departamento Social da Câmara Municipal de Coimbra uma vez que temos a convicção que, em articulação, podemos efetivamente aferir as reais necessidades do cidadão, procurando responder, de forma concertada, aos problemas apresentados.
No que diz respeito ao atendimento social na sede da Junta de Freguesia, o gabinete de ação social irá manter a sua atividade de atendimento, acompanhamento e encaminhamento de famílias.
O trabalho é desenvolvido em estreita articulação com todas as instituições e organizações que trabalham no terreno e que podem contribuir para o apoio efetivo e concertado às famílias que pedem ajuda. É também nossa filosofia manter as ajudas no pagamento de despesas mensais fixas (água, luz, gás, medicação, entre outras), ao nível da alimentação, bem como na recolha e entrega de mobiliário, eletrodomésticos, roupa e calçado, roupa de cama, artigos para a casa ou brinquedos.
Em relação aos pedidos de apoio alimentar que nos chegam, a Junta de Freguesia tem, neste momento, capacidade para atribuir apoio de emergência, numa primeira fase, até encaminhar o pedido para uma das Instituições que existem no terreno e que atribuem mensalmente esta ajuda. Estamos a referir-nos às Conferências Vicentinas, ao Centro de Acolhimento João Paulo II ou à Cáritas Diocesana de Coimbra, por exemplo. Temos também contado com o apoio de alguns restaurantes solidários. É também nosso intuito avaliar a possibilidade de angariar mais apoios de restaurantes da Freguesia, numa ótica de combate ao desperdício alimentar e como forma de darmos um apoio mais sustentado às famílias. Sabemos que, muitos dos cabazes alimentares que são entregues, pese embora o esforço e dedicação das Instituições e do Banco Alimentar, não contemplam carne, peixe ou produtos frescos, daí a importância de alargarmos o apoio a disponibilizar às famílias. Uma refeição completa e equilibrada é muito importante para a saúde de todos. Relativamente às pessoas em situação de desemprego, prosseguiremos com as parcerias com os Gabinetes de Inserção Profissional e as Empresas/Instituições que oferecem formação.
Acreditamos que a aposta na formação constitui uma mais-valia para capacitar as pessoas e aumentar a probabilidade de voltarem a ingressar no mercado de trabalho.
Pretendemos manter alguns protocolos já existentes como sejam: com o Instituto de Reinserção Social através do acolhimento de pessoas que têm de cumprir penas de trabalho a favor da comunidade; com o Centro Educativo dos Olivais, através da aceitação de um jovem voluntário no nosso Centro Social; da ESENFC, nomeadamente os alunos que desenvolvem ensino clínico na comunidade e rastreios diversos; com Escolas Superiores, através da aceitação de estágios curriculares. Devido à COVID 19 que ainda se irá manter por tempo indeterminado, iremos manter as normas de segurança e higiene, salvaguardando a saúde de todos quantos trabalham e frequentam a Junta de Freguesia e o Centro Social. Ambos os locais têm limitações ao nível de áreas disponíveis, pelo que, é um fator a considerar na aceitação de alunos.
Daremos continuidade ao trabalho da Comissão Social de Freguesia. Manter-se-ão as reuniões presenciais do núcleo executivo da Comissão Social de Freguesia de Santo António dos Olivais onde são analisados pelos diferentes parceiros, processos sociais suscetíveis de serem apoiados com recurso ao Fundo Municipal de Emergência Social, transferido da CMC para a Entidade Gestora da CSF. Acreditamos que, na data que estamos a elaborar este plano, o atual Executivo Camarário, ciente da importância do trabalho desenvolvido pelas comissões sociais de freguesia, pretende manter a existência das mesmas e o seu modo de funcionamento. Ainda a este respeito, é também nossa intenção voltar a realizar presencialmente as reuniões do grupo alargado da comissão social, assim que seja oportuno. A primeira reunião que iremos realizar, pretendemos que seja um Encontro para aferir as necessidades e as potencialidades de cada parceiro para assim, ao longo do mandato, rentabilizarmos os recursos existentes na comunidade em prol de quem mais precisa.
Em dezembro, como tem sido habitual, procederemos à entrega Cabazes de Natal a agregados familiares desfavorecidos a residir na Freguesia. Esta distribuição é efetuada em articulação com outras Instituições que também fazem atribuição de cabazes e com o apoio de particulares e algumas empresas. As famílias que beneficiam deste apoio são acompanhadas ao longo do ano, pelos diferentes serviços, não havendo inscrições para o efeito. Acreditamos que, quem necessita de alimentos, precisa de os receber ao longo do ano e não apenas nesta época.
É nossa intenção reorganizar o espaço tornando-o mesmo mais funcional. Para o efeito tornasse indispensável angariar mais voluntários para dar apoio na receção e triagem de roupas, assim como na sua entrega às famílias. Neste momento já contamos com a presença de mais duas voluntárias, havendo utilizadoras dos ateliês que também se voluntariam para apoiar. Esta disponibilização de roupas, calçado e brinquedos está interligada ao gabinete de ação social da junta de freguesia e às famílias que são acompanhadas. Sempre que existe falta de artigos, são comunicadas as necessidades à Assistente Social que, por sua vez, solicita o apoio de instituições/organizações parceiras e da comunidade em geral para corresponder aos pedidos das famílias.
O programa de alfabetização de adultos e apoio aos jovens mais carenciados do 1.º e segundo ciclos manter-se-á no nosso Centro Social Partilha e Saber Dr. Fausto Correia no estreito cumprimento das normas exigidas. Pontualmente, tem sido possível contar com o apoio de professoras, em regime de voluntariado.
Todas as tardes de segunda a sexta-feira realizam-se ateliês diversos. Renda, Croché, Bordados, artes decorativas, artesanato urbano, patchwork. Alguns dinamizados pela Professora Teresa Martins, outros por voluntárias (artesãs).
Porque a educação é um pilar fundamental da democracia portuguesa, o pelouro da Educação é uma peça fundamental do plano de atividades da Junta de Freguesia de Santo António dos Olivais a apresentar para o ano de 2022.
Segundo o estudo solicitado pela Assembleia da República através da Deliberação nº 1-PL/2021, de 12 de maio, publicada em Diário da Assembleia da República, II Série-A, nº 131, ao Conselho Nacional de Educação sobre os “Efeitos da pandemia COVID-19 na educação: Desigualdades e medidas de equidade” este é um momento particularmente favorável à modernização do sistema e da escola, tendo em vista a sociedade do conhecimento e as novas exigências que se colocam já e que virão a colocar-se cada vez mais – como as alterações climáticas ou a globalização.
O período pós pandemia será de vital importância para as escolas, e, ainda, segundo o estudo do Conselho Nacional de Educação, torna-se urgente conseguir um consenso social em torno de um conjunto de prioridades, como sejam: