Mª Helena da Cruz Coelho
1ª Sessão

É Professora Catedrática aposentada da Universidade de Coimbra e Investigadora Integrada do Centro de História da Sociedade e da Cultura da Faculdade de Letras de Coimbra. É Presidente da Sociedade Portuguesa de Estudos Medievais e Vice-Presidente da Academia Portuguesa da História. Pertence a outras Academias e Comissões nacionais e estrangeiras. É do Conselho Editorial da Imprensa Nacional-Casa da Moeda. Integrou Painéis de Avaliação de História e Arqueologia da A3ES e da FCT. Participa em Projetos de Investigação nacionais e estrangeiros. Leccionou na École Nationale des Chartes e noutras Universidades brasileiras e europeias. Recebeu vários prémios e uma condecoração nacional. Participou em mais de seis centenas de reuniões científicas no país e no estrangeiro (Espanha, França, Itália, Inglaterra, Escócia, Bélgica, Áustria, Alemanha, Grécia, República Checa, Noruega, ex-URSS, USA, Canadá, Brasil, Argentina, Marrocos, Cabo Verde),  e publicou mais de trezentas publicações, entre livros, capítulos de livros, artigos, prefácios, recensões, notícias, entradas em Dicionários (alguns traduzidos em russo, espanhol, francês, italiano, inglês e alemão).

Principais áreas de interesse – História Medieval de Portugal, Diplomática,  História Política (biografias), História Religiosa, História Economico-social (Rural e Urbano), História dos Poderes, História da Alimentação, História do Quotidiano.

Recebeu oito prémios da Academia Portuguesa da História e o Prémio Ciência da Fundação Calouste Gulbenkian (1990). Foi agraciada nacionalmente com o Grau de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique (2011).

Portugal nos alvores de Duzentos – um reino aberto e em construção

Apresentaremos nesta comunicação algumas linhas sobre a construção do reino de Portugal no século XII e inícios do seguinte, conjugando por dentro dele a evolução da cidade de Coimbra e, no interior da urbe coimbrã, a emergência do polo monástico de Celas. Esboça-se o legado do rei Fundador de um território expandido até ao Tejo, organizado socialmente em senhorios e concelhos, enquadrado religiosamente por dioceses, paróquias e mosteiros e reconhecido politicamente como reino autónomo pelo chefe da Cristandade. Fixando-nos em seguida nos seus herdeiros, relevaremos o protagonismo militar, defensivo e repovoador de D. Sancho I e a precoce política burocrática e de afirmação do poder real de D. Afonso II, traduzida num vasto corpo legislativo e em actos e registos escritos de diversa natureza. Articula-se o cenário urbano de Coimbra, cidade episcopal e monástica, lugar preferencial da corte, nodal eixo viário e dinâmico centro de trocas de bens e serviços, com a   tessitura territorial e política desse reino em construção. Reino que se firmava internamente, mas que, em consentâneo, se abria ao exterior, acolhendo as novas correntes religiosas de cistercienses e mendicantes, que a família real, relacionada com diversos reinos peninsulares e da Cristandade, muito apoiava e protegia.

INSCRIÇÕES

Oradores

Luis Miguel Rêpas
1ª Sessão

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Maria do Rosário Morujão
1ª Sessão

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Saul António Gomes
2ª Sessão

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Catarina Fernandes Barreira
2ª Sessão

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Carla Varela Fernandes
3ª Sessão

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Miguel Metelo de Seixas
3ª Sessão

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Manuel Pedro Ferreira
3ª Sessão

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Carla Alexandra Gonçalves
4ª Sessão

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