Miguel Metelo de Seixas
3ª Sessão

Doutor em História pela Universidade Lusíada de Lisboa (2010), é desde 2011 investigador integrado do Instituto de Estudos Medievais/Faculdade de Ciências Sociais e Humanas/Universidade Nova de Lisboa, onde coordenou o grupo de investigação “Imagens, Textos e Representações” (2019-2021). É actualmente docente das disciplinas “História de Portugal Medieval (séculos XIII-XV)” e “Categorias Mentais: Práticas e Representações” respectivamente da licenciatura em História e do mestrado em Estudos Medievais da mesma Faculdade.

Tem participado em numerosos projectos de investigação financiada em Portugal, Espanha e França, e coordenou o projecto “In the Service of the Crown. The use of heraldry in royal political communication in Late Medieval Portugal” (IEM e Universität Münster, financiado por Volkswagen Stiftung). Foi professor convidado nas seguintes universidades: École Pratique des Hautes Études, Universidade Federal da Bahia, Università degli Studi di Firenze, Université de Poitiers, Università degli Studi di Viterbo e Università degli Studi di Roma III.

Na área da heráldica e da história, conta com cerca de uma centena de publicações editadas em Portugal, Brasil, França, Espanha, Alemanha, Grã-Bretanha e Itália, com destaque para: Quinas e castelos, sinais de Portugal (2019) e Heraldry in Medieval and Early Modern State-Rooms – towards a tipology of heraldic programmes in spaces of self-representation (2020). É sócio efectivo do Instituto Português de Heráldica, a que presidiu entre 2010 e 2021, dirigindo também a revista Armas e Troféus.

Sinais visuais e sonoros: a heráldica de Dona Berengária Aires

A presente comunicação pretende revisitar a heráldica de Dona Berengária Aires, conhecida por vestígios associados a dois mosteiros femininos cistercienses: o de Celas, em Coimbra, e o de Almoster, próximo de Santarém. Tais vestígios revelam-se em dois tipos de materialidade: por um lado, um conjunto relativamente vasto de escudos esculpidos em pedra, patente sobretudo em capitéis; por outro, um sino armoriado, conservado no segundo cenóbio. Este último exemplar afigura-se especialmente interessante, na medida em que a gravação realizada no sino procurou reproduzir o selo da fundadora, conforme atesta a legenda que corre em redor das armas. Mesmo sem trazer novidades em relação à composição heráldica usada por Dona Berengária, a presente comunicação procura meditar sobre o uso destes sinais nos mosteiros a que eles se destinaram e em que desempenharam um papel de relevo quer na ligação da encomendante com o mundo transcendente, quer na apropriação do espaço sagrado e na perpetuação da relação com a comunidade monástica, quer ainda na dimensão sonora a que tais sinais se encontravam ligados.

INSCRIÇÕES

Oradores

Mª Helena da Cruz Coelho
1ª Sessão

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Luis Miguel Rêpas
1ª Sessão

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Maria do Rosário Morujão
1ª Sessão

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Saul António Gomes
2ª Sessão

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Catarina Fernandes Barreira
2ª Sessão

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Carla Varela Fernandes
3ª Sessão

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Manuel Pedro Ferreira
3ª Sessão

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Carla Alexandra Gonçalves
4ª Sessão

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